Em artigo publicado no Estadão em 17/3, o diretor do CCiF Bernard Appy contrapõe algumas críticas feitas à proposta de reforma tributária em discussão no Congresso. A primeira delas é que a reforma aumentaria a carga tributária do setor de serviços, o que prejudicaria a classe média e as classes mais baixas. Segundo Appy, essa afirmação carece de fundamento: “Por um lado, a maior parte dos prestadores de serviços de baixa renda trabalha em empresas do Simples, que não serão afetadas pela reforma tributária”, escreve. “Por outro, o IBS – imposto que, pelas propostas em discussão no Congresso, substituiria cinco tributos atuais – incide sobre o consumo, e as famílias ricas consomem muito mais serviços que as famílias pobres. Ou seja, se a harmonização da tributação sobre bens e serviços tem algum efeito, é o de melhorar a distribuição de renda. Pode-se discutir um tratamento diferenciado para saúde e educação, pois seu fornecimento pelo setor privado reduz a demanda por serviços públicos, mas não para todos os serviços”, acrescenta.
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