Mais do que simplificar, desburocratizar, reduzir o litígio, extinguir regimes especiais e aumentar a segurança jurídica, a reforma tributária deve, sobretudo, empoderar o contribuinte ao revelar o quanto se paga de imposto sobre o consumo, fortalecendo a cidadania fiscal do brasileiro. Por isso, segundo o diretor do CCiF e coordenador do curso de especialização em Direito Tributário da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (Direito-GV), Eurico de Santi, não há outra maneira a não ser iniciar a reformulação do sistema tributário escancarando a tributação sobre o consumo.